CLÁUDIA

Olá professora!

Peço desculpa por não ter escrito mais cedo, mas ainda não tinha tido tempo, nem ideias para escrever no blog. Contudo, também ainda não tinha escolhido o livro certo para a rotina de oralidade. Demorei algum tempo a escolhê-lo porque o que iria apresentar tinha de ser de 20 pontos, interessante para a turma e que me tivesse interessado a mim, claro! No início escolhi o livro "Capitães de Areia", depois pensei no "Contos do Nascer da Terra" de Mia Couto, mas como não é uma história com princípio, meio e fim, são pequenos contos, desisti da ideia. E assim, fui esperando até encontrar o livro ideal, que por acaso não está na lista de livros que nos deu; mas como me disse que valia 20 pontos ficou logo decidido!Sem fazer mais suspense, o livro que estou a ler e que vou apresentar chama-se "Morte no Nilo" e é da autora inglesa Agatha Christie, mais conhecida pela Rainha do Romance Policial. A história é sobre uma jovem, de nome Linnet Ridegway que tem tudo: beleza, riqueza, amor... mas quando vai gozar a sua lua-de-mel ao Egipto, aparece misteriosamente assassinada no seu camarote.Até agora, a história está a ser muito interessante, apesar de ainda não ter chegado à parte da "acção". Por isso, como estou muito longe de acabar de ler o livro, visto que só vou na pág. 38 de 297 para ler; peço para só o apresentar no 2ºPeriodo, pois também fui sempre uma das primeiras pessoas a fazer a rotina de oralidade.Aguardo ansiosamente uma respostaBjs
Claudia Silva
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Olá, Cláudia!
Sou suspeita no que toca aos livros da Agatha Christie, pois é uma das minhas autoras favoritas, (a par da Ruth Rendell e Patricia Highsmith) de um género, o policial, que foi um dos meus preferidos na minha juventude. Foi a partir da Agatha Christie e dos seus detectives, Poirot e Miss Marple, que fiquei com uma enorme vontade de conhecer Inglaterra. Acredito que depois de Morte no Nilo fiques com vontade de ler mais livros do mesmo género e posso dizer-te que algumas das suas obras-primas são: O Assassinato de Roger Ackroyd e Crime do Expresso do Oriente, um dos meus favoritos! Mas já ficaste a conhecer o detective? O que é que aconteceu até à parte que leste? Houve já algum momento ou situação que tivesses considerado mais interessante? Devo dizer-te que algumas das obras da autora referem-se ao Egipto, pois ela foi casada com um arqueólogo e, na altura, havia uma grande curiosidade, por parte dos britânicos, acerca dessa região, pois o túmulo do Tutankamon havia sido descoberto por Howard Carter. Por isso, vais notar a abundância de informações de natureza histórica acerca da civilização egípcia e que te podem interessar.
Um beijinho
Marina
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"Morte no Nilo" da escritora inglesa Agatha Christie é uma excelente escolha! Eu já, aliás, nós já vimos o filme na aula de Língua Portuguesa, por isso, mesmo não sei se conseguiria ler uma história que já tinha visto.Espero que gostes do livro, tal como eu gostei do filme.
Diogo
5/10/08
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Professora,
fico muito contente por já ter lido este ou outros livros da Agatha Christie, e esta ser uma das suas escritoras de eleição. Também tenho o livro "Crime no Expresso do Oriente", cuja história é sobre um cadáver brutalmente apunhalado, que aparece à frente de um comboio, que foi obrigado a parar devido a uma tempestade de neve. Certo? Pois, mas como tinha de escollher apenas um, depois de ler a contracapa de cada, fiquei com mais curiosidade de ler o livro "A Morte no Nilo". De facto, já me apercebi que o principal cenário de cada história é no Egipto, e já me revelou o porquê. Quanto ao decorrer da história, por enquanto ainda não se falou muito no detective Poiroit, apenas se está a dar a conhecer as pessoas que estão à volta da vítima, as pessoas que convivem com ela e que, se calhar mais tarde, irão ter algum motivo para a assassinar. Até agora, por acaso, houve um capítulo da história que me "puxou" mais o interesse, visto que no meu ver, explica a mentalidade da maior parte das pessoas de hoje em dia. Mentalidades invejosas e interesseiras. Como pode ver em algumas partes do texto que aqui escrevo:"- Aconteceu-lhe uma desgraça terrível. O pai era um conde francês e a mãe era americana...uma sulista. O pai fugiu com outra mulher e a mãe perdeu a fortuna. (...) A Jackie ficou completamente nas lonas. Não sei como tem conseguido sobreviver nestes ultimos 2 anos. (...)- Isso não é uma maçada terrível? Quando acontecem desgraças às minhas amigas, abandono-as imediatamente! Pode parecer cruel, mas poupa tantas complicações mais tarde! (...) - Então se eu perdesse o meu dinheiro todo, abandonavas-me sem hesitar?- Claro que te abandonava querida. Não podes acusar-me de falta de franqueza! Só gosto de pessoas de sucesso. E hás-de descobrir que se passa o mesmo com quase toda a gente... só que a maioria das pessoas não admite (...)- És execrável, Joana!- Sou interesseira como toda a gente!"( Já acabou!!! Finalmente!!!)Então acha que a minha opinião sobre isto está correcta? O que tem a dizer sobre isto?Ah, pode-me falar sobre o outro livro "O assassinato de Roger Acroyd", já que também é um dos seus preferidos?
Bjs Claudia Silva
6/10/08
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João Beirão disse...
Pois é!!! O Diogo tem razão. Bem me parecia que eu conhecia esse título da Agatha Christie de algum lado. Eu gostei bastante do filme apesar de o termos visto um pouco salteado e a despachar. É uma boa escolha, na minha opinião, Cláudia, porque a saga de livros do Poirot é extraordinária. Tenho alguns livros e também dvd's deste detective.Adeusinho
7/10/08
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Cláudia,
Penso que a tua interpretação está correcta e vais perceber que é a partir dessas observações que o detective e o leitor vão construindo o perfil das personagens o qual servirá mas tarde para ajudar a descobrir o assassino. No entanto a autora leva-nos sempre a melhor, mesmo quando estamos a julgar que sabemos como vai acabar. Já conseguiste perceber a teia de relações que se vai estabelecendo entre as personagens?
Boas leituras!
Marina Cunha
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Professora,
Mais ou menos... são tantas personagens que por vezes fico um bocado confusa. Mas à medida que vou lendo vou estabelecendo algumas relações entre as personagens (Esta é amiga daquela, aquele é primo da outra) e assim sucessivamente. Ainda que por vezes tenho de voltar a ler algumas páginas atrás para ter a certeza que tipo de relação é que uma personagem tem a ver com outra. E por acaso, ainda nem sequer aconteceu o crime e até já tenho uma possível suspeita.
8/10/08
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Olá, Cláudia!
Em que ponto é que vais da tua leitura? Já ficaste a conhecer o detective? Do que já leste conta-me o que aconteceu de forma mais pormenorizada...sim, é difícil resistir a um bom policial!
Boas leituras!
Marina
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É verdade que há já algum tempo que não dou notícias, pois não tenho tido muito tempo para ler o livro (devido aos testes), logo não tinha muito que escrever. Mas agora, como já estamos um pouco mais aliviados em relação aos testes, arranjei um tempinho para contar o desenrolar da história.


A personagem principal, Linnet Doyle, já foi assassinada com um tiro na cabeça. De acordo com os factos, Poirot tem feito interrogatórios a todas as pessoas que foram na mesma viagem que a vítima, e assim, vai excluindo quem não podia estar de maneira nehuma envolvido no assassinato. A personagem que leva os leitores a acreditar que é o assassino é a melhor amiga de Linnet, Jacqueline de Bellefort. Mas esta não pode ser a assassina, pois na noite do crime, estava demasiado nervosa e alterada para conseguir cometê-lo, devido a ter alvejado, sem noção do que estava a fazer, a perna de Simon Doyle. Por também já ter bebido demais, uma enfermeira, Miss Bowers, levou-a para o quarto e ficou com ela durante toda a noite, garantido que, em nenhuma altura, saiu do quarto. Ao mesmo tempo, um homem que era advogado e que tinha presenciado todos estes acontecimentos, transportou Simon Doyle para fora do salão (onde acontecera esta tragédia) e ausentou-se durante uns 5 minutos quando foi chamar um médico, Dr. Bessner. Simon Doyle tinha ficado assim, sozinho. Depois do advogado chegar com o médico, foi imediatamente, a pedido de Doyle, procurar a pistola que tinha ficado debaixo de um sofá do salão, após Jacqueline lhe ter dado um pontapé. Quando chegou ao salão a pistola já lá não estava, como era de esperar. Assim, Poirot pôde mais tarde concluir: "Então nesses cinco minutos alguém retira a pistola do sítio onde ela está, longe da vista, debaixo do sofá. Essa pessoa não foi mademoiselle de Bellefort. Quem foi? Parece altamente provável que a pessoa que a retirou tenha sido o assassino de madame Doyle. Podemos igualmente assumir que a pessoa ouviu ou viu o que se passou imediatamente antes. (...) a pistola não estava à vista, encontrava-se debaixo do sofá. Por conseguinte, não é de crer que tenha sido descoberta por acaso. Foi levada por alguém que sabia que ela lá estava. Assim sendo, essa pessoa deve ter assistido à cena." No dia seguinte, madame Doyle, já tinha sido morta com um tiro ligeiramente acima da orelha. E na parede pintada de branco do seu quarto estava desenhado um "J" com o próprio sangue da vítima. Que é que o "J" indica? Indica a inicial do nome Jacqueline de Bellefort, que declarou várias vezes vingar-se da sua "melhor amiga", por ela lhe ter roubado o noivo, Simon Doyle, e que seria capaz de a matar exactamente com um tiro na cabeça. Mas, como já disse, madame de Bellefort não pode ser a assassina, além de que, não seria assim tão óbvia, de forma a assinar o crime. Então, tal como o detective Poirot já descobriu, só há uma explicação para esse "J". Foi escrito por outra pessoa para lançar as suspeitas sobre ela. Quem matou então Linnet Doyle?É isso que vou descobrir com o que o texto me for revelando.Bjs Claudia Silva
1/11/08
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Muito bem, Cláudia!
Conseguiste dar uma óptima visão dos acontecimentos e estou a perceber que segues com cuidado o decorrer dos acontecimentos, de forma a seguires a lógica que estaria por detrás do crime. Outros crimes vão ser cometidos que te irão dificultar o trabalho de dedução...mas não te vou dizer. Olha que não vai ser nada fácil! Vai-me contado o desenrolar dos acontecimentos e as tuas suspeitas.
Boas Leituras!
Marina
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Bem, já percebi que a professora ainda se lembra da história deste livro e que tudo o que lhe vou dizer já deve saber de cor. De facto, aconteceram mais dois crimes: Louise Bourget, a empregada de Linnet Doyle (a falecida) foi esfaqueada no coração e descoberta por Poirot, que andava à sua procura para lhe fazer mais perguntas, debaixo da cama, com um pedacinho de papel entre os dedos.Agora, Poirot já percebeu que Linnet e a empregada foram assassinadas pela mesma pessoa.E que esta última, foi morta porque viu qualquer coisa que não devia ter visto e, como tal, foi silenciada para evitar que falasse.O que é que viu?Segundo o famoso detective "Viu alguém a esgueirar-se para dentro do camarote de Linnet Doyle...ou a sair dele.(...)Deve ter exigido imediatamente dinheiro para se calar.(...)Fez ameaças.O assassino viu-se obrigado a aceder à exigência e pagou-lhe em dinheiro francês.(...)O assassino entra no camarote dela, entrega-lhe o dinheiro e depois ela conta-o.Sim, eu conheço esse tipo de gente.Há-de ter contado o dinheiro e, enquanto o contava, baixou completamente as defesas.O assassino atacou.Conseguindo os seus intentos, agarrou no dinheiro e fugiu...Sem reparar que o canto de uma nota se rasgou." O segundo crime, foi feito mesmo à frente de Poirot, do seu amigo coronel Race e de Simon Doyle. Mrs Otterbourne, uma velha escritora, entra no camarote onde estes senhores estavam, dizendo que tinha visto a pessoa que matou a empregada, e consequentemente, (como se pensava que seriam a mesma pessoa) sabia quem era o assassino de Linnet Doyle."Quando avançava pelo convés, a porta de um camarote abriu-se e vi uma pessoa a espreitar. Era essa rapariga, a Louise Bourget, se é que se chamava assim.Parecia estar à espera de alguém.Quando viu que era eu, pareceu desapontada e voltou a entrar.(...)Voltei então para trás.Mal dobrei a esquina vi uma pessoa a bater na porta da criada e a entrar no camarote." - contou ela."-E essa pessoa era? PUM!"Por outras palavras, mataram-na.Quem? Não me falta muito para descobrir...
8/11/08
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Olá a todos!
Vim finalmente avisar que já acabei de ler este livro. Já acabei há algum tempo, mas como estou a ler outro livro (Marley e Eu que vou usar na ficha de leitura), e uma coisa empata a outra, só agora pude vir. É óbvio que já sei quem é então o assassino, mas claro que não vou dizer. No entanto, podem ficar a saber mais sobre a história quando eu apresentar o livro na rotina de oralidade.
7/1/09
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Olá, Cláudia!
Espero que o final te tenha surpreendido e ficamos à espera da tua apresentação. No entanto, podemos retomar a nossa conversa agora à volta do novo livro que estás a ler. Como é que o escolheste? O que é que tens gostado até agora? É sobre quê? Confesso que foi um dos livros que ofereci ao meu filho, mas até agora pouco me disse acerca dele. Aguardo as tuas palavras e pensamentos.
Boas leituras!
Marina
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Este novo livro que estou a ler está a surpreender-me pela positiva. Já tinha ouvido falar nele há muito tempo, mas só quando a Mara me deu como prenda de Natal(é verdade!) é que comecei a lê-lo logo no próprio dia. Está de facto a ser muito interessante, fala sobre um casal que queria muito ter um cão, antes de ter um filho, de modo a que este animal os conseguisse preparar para tal obrigação. Decidiram então ir ter com uns senhores que fazem criação de labradores retriever e escolheram o mais patusco, que não parava quieto. Depois tinham um dilema para resolver, qual o nome que lhe dariam? Chelsea, Caçador e Louie foram algumas das alternativas. Até que, quando estavam no carro, se aperceberam da música de Bob Marley que estava a dar e gritaram os dois: Marley! Marley ficou então o nome do seu novo cachorro.
13/1/09

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Ainda bem que estás a gostar da tua leitura. Pelo que soube, a versão cinematográfica vai estrear proximamente. Já agora, a que se refere o «eu» do título? Houve algum momento mais interessante de que gostasses particularmente? Relativamente ao livro que já tinhas lido, também sobre um cão, encontras muitas diferenças? Aguardo a tua resposta!

Boas Leituras

Marina Cunha

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